É a ciência que nos permite adquirir os conhecimentos que nos ajudarão a resolver os problemas da vida real. Albert Einstein já dizia que “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. Nesse contexto, de estimular na sociedade, o interesse pela ciência, a qual é capaz de produzir qualidade de vida, é que está sendo realizada a 3ª Mostra de Ciência e Tecnologia da Escola Açaí (MCTEA), que ocorre até amanhã (21), no município de Igarapé-Miri.
A mostra apresenta diversas produções científicas criada por professores e alunos de escolas públicas e particulares de ensino Fundamental, Médio, Técnico e Superior e de clubes de ciências de vários Estados do Brasil e de outros países, de forma a motivar o surgimento de um trabalho pedagógico contextual e atraente, elevando a qualidade da educação no Brasil.
Paralelo à mostra, acontece o 2º Seminário de Discussão e Orientação de Pesquisa Científica Jovem, onde será realizadas palestras, debates e mesas redonda, com ícones da pesquisa do Brasil e de outros países.
Na ocasião, o Diretor Científico da Fundação Amazônia Paraense, Moacir Macambira, apresentou as ações desenvolvidas e resultados obtidos pela Fundação. Atualmente, a Fundação possui 173 projetos de Inclusão Social, 109 projetos de Crescimento Econômico e 93 de Preservação Ambiental e dos Recursos Naturais.
O evento possibilita um diálogo lúdico, didático e dinâmico com o público, em especial crianças e jovens, valorizando a criatividade, a atitude científica e a tecnológica. “Aproxima a ciência do cotidiano do público estudantil, oferecendo um espaço de descoberta e reflexão por meio de atividades expositivas e interativas” afirma Gilberto Silva Coordenador de Incentivo à Pesquisa da Secretaria Municipal de Igarapé-Miri.
O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Educação de Igarapé-Miri, do Movimento Científico Norte Nordeste (MOCINN-PA) e da Secretaria Municipal de Educação de Igarapé-Miri, com o apoio da Fundação Amazônia Paraense. Maiores informações:www.mocinn.net.
APRENDIZADO
As Feiras de ciências constituem-se em recursos riquíssimos para divulgação de ciência na comunidade escolar. Transformam o meio escolar num agradável ambiente instrutivo e mostra que os professores estão trabalhando cada vez mais nessa pedagogia, pois envolve os alunos levando-os a um aproveitamento efetivo do currículo escolar.
Para a coordenadora de um dos projetos da mostra, Vera Rocha, esse aprendizado dialógico no processo de ensino e aprendizagem é fundamental tanto para o professor, quanto para o aluno. “Aprendizado é troca, e o processo é importante para ambos, na medida em que o professor consegue compreender como se dão as dificuldades dos estudantes. É neste momento que o professor deve exercer sua principal função, de orientador do processo de ensino e aprendizagem do aluno, e não a de detentor absoluto do saber”.
A expositora, Natasha Dias, acredita que por meio da mostra pode-se entender o papel da ciência em nossas vidas. “A ciência, de modo geral, está constantemente na minha vida, em tudo que fazemos no nosso cotidiano, a ciência exerce influência sobre ela, mesmo fora da escola, todos utilizamos dela, até nas tarefas mais simples. E podemos explicar isso, por meio das exposições”.
João Ramos – Ascom Fundação Amazônia Paraense